Abstract Considering the assumption that the primary responsibility of educational institutions is to develop citizens, we understand that the discussion of sometimes controversial topics can contribute to the refinement of social relations. We argue that the animation genre can be an excellent resource to encourage this type of reflection in a playful and appealing way. Therefore, this text analyzes the short film Purl (2018), which addresses the theme of sexism in the corporate world. To this end, we adopt the sociointeractional semiotics analysis model as our theoretical framework, developed by Leal (2011), based on concepts from socio-discursive interactionism - SDI ( BRONCKART, 2012) and the grammar of visual design - GVD ( KRESS; VAN LEEUWEN, 2006). At the end of the article, we present considerations regarding the possibilities of working with multiliteracies, using animation as a tool for working with language practices in the classroom, guided by a perspective that can effectively contribute to the development of critical subjects and citizens.
Resumo Considerando a premissa de que a responsabilidade precípua das instituições escolares é a de formar cidadãos, entendemos que a discussão sobre temas como o da animação analisada nesta pesquisa pode contribuir para a qualificação das relações sociais, mesmo sendo assuntos que suscitem polêmicas. Nesse sentido, defendemos que o gênero videoanimação pode ser um excelente recurso para motivar esse tipo de reflexão, de modo lúdico e atraente. Assim, objetivamos, com este texto, propor uma análise do curta Purl (2018), que aborda a temática do machismo no mundo corporativo. Para tanto, utilizamos como referencial teórico o modelo de análise da Semiótica Sociointeracional, elaborado por Leal (2011), tendo como referência conceitos do Interacionismo Sociodiscursivo - ISD ( BRONCKART, 2012) e da Gramática do Design Visual - GDV ( KRESS; VAN LEEUWEN, 2006). Ao final do artigo, apresentamos considerações acerca das possibilidades do trabalho com os multiletramentos, utilizando a videoanimação como ferramenta para o trabalho com as práticas de linguagem em sala de aula, pautando-se em uma perspectiva que possa, efetivamente, contribuir para a formação de sujeitos críticos e cidadãos.